Ramiro José Espinheira Martins
Foram realizados estudos cinéticos em adsorvedor fechado para avaliar o potencial do musgo como biossorvente de metais pesados em futuras aplicações industriais. Para uma avaliação preliminar deste tipo de biossorvente, foi estudada a influência de alguns parâmetros operacionais como o tempo de contacto, a concentração inicial de metal Cd(II), Cr(VI), Pb(II) e Zn(II)) e a massa de musgo usada, na cinética de remoção dos iões metálicos. O potencial do musgo aquático como adsorvente depende do conteúdo em grupos funcionais polares, como ácidos, hidróxidos, aminas e amidas que possibilitam ligações químicas e podem ser responsáveis por fenómenos de permuta catiónica.