Frederico André Jorge e Ramiro José Espinheira Martins
"A água é um recurso natural, renovável, mas exige do homem boa gestão utilizando tecnologias mais limpas para o seu uso eficiente. É para isso que existe a preocupação permanente de não criar riscos à biodiversidade e garantir a sua existência de uma forma equilibrada. O crescimento a todos os níveis e o descongestionamento das cidades obrigam os governantes dos pequenos centros urbanos à gizarem planos de desenvolvimento urbanístico que contemplem obrigatoriamente soluções baratas de tratamento das águas residuais, cujo modelo se propõe nesta dissertação. A extrapolação futura deste modelo para outras cidades deve-se, à similitude da carga poluente e do consumo de água potável pelas populações, que evoluirá nos próximos anos para 70 litros por habitante equivalente e dia. Os constrangimentos visíveis do ponto de vista de saneamento da capital da Província do Kwanza Sul, Sumbe, em relação a uma gestão integrada das águas, apresentam semelhanças com outras cidades de Angola que tem duas estacões do ano, uma chuvosa e quente e outra seca e fria. A criação de um sistema de baixo custo para tratamento das águas residuais tornou-se viável com a investigação que se desenvolveu no Sumbe."
