Diogo de Calasans Melo Andrade
Já no seu título, a obra diz ao que veio: instigar reflexões necessárias para pensar o acesso à cidade, ao território urbano, em meio às transformações contemporâneas: cidades inteligentes para quem? Este questionamento se ramifica em tantos outros, igualmente importante para respondermos qual a cidade inteligente que queremos e precisamos, principalmente diante da ausência de um conceito uníssono sobre o que caracteriza a cidade inteligente. Afinal, esta conceituação depende da resposta de outras perguntas, cujas respostas são igualmente múltiplas: quais são os principais elementos da cidade? Do território urbano? Diante das respostas, poderemos caminhar em direção à formação de cidades inteligentes resilientes, ou então cidades inteligentes corporativas, cidades inteligentes patrocinadas (NIAROS, 2016), ou mesmo cidades conectadas, como este livro apresentará.