As universidades públicas brasileiras exercem papel social alicerçado nas ações extensionistas, que permitem a inserção da educação superior com olha regionalizado nas áreas mais remotas do país. Nesse contexto, a Amazônia é um território em constantes transformações. Suas nuances entre a floresta imponente e os rios colossais, as intempestivas variações anuais do ambiente (cheias e secas), que propiciam o antagonismo entre a fartura e a carência (de alimentos, transporte, água), somadas às lacunas de acesso à educação, saúde e informação, bem como à
vasta cultura das populações tradicionais, ilustram a necessidade de dispositivos que possibilitem à comunidade acadêmica apropriar-se dessa realidade e reconhecer as singularidades regionais, propiciando ações concretas e transformadoras para a sociedade.