Autores:
DANIEL DE AGUIAR RODRIGUES
FRANCISCA ALANNY ROCHA AGUIAR
ANTONIO RODRIGUES FERREIRA JUNIOR
LUCAS DE SOUSA RIBEIRO
A violência enquanto fator de risco e problema de saúde pública mundial não é uma temática fácil para discussões no seio da sociedade. Abusos físicos, psicológicos e sexuais assim como tentativas de homicídio e feminicídio tem sido reflexo de desigualdades baseadas em gênero e de direitos essenciais garantidos pelas Nações Unidas e meta de eliminação na Agenda 2030. No decorrer dos últimos anos, principalmente com a pandemia de COVID-19, esse conceito tem assumido inúmeras facetas na perspectiva de enfrentamento, intervenção e apoio às mulheres que sofrem abuso, negligência ou abandono sejam como crianças, jovens mulheres ou idosas, e que não encontram perspectivas de resistência às ações de parceiros, conhecidos e inclusive familiares. No entanto, admitir que essa problemática possa e deva ser enfrentada é essencial para diminuição da perpetuação do ciclo intergeracional de abuso. Com o aumento da violência no Brasil e no mundo principalmente por parceiro íntimo, o desenvolvimento de políticas de proteção e acolhimento tornaram-se uma das principais formas de garantir meios de sobrevivência a essas vítimas, com destaque para a lei Maria da Penha, o Ligue 180 para denúncias e a criação das delegacias especializadas em violência contra mulher.
